domingo, outubro 01, 2006

grito de revolta

Gotas de ácido pairam no ar,
Gramas de urânio esperam rebentar,
Crianças, por fome, morrem...
E ricos, fortunas gastam, a corromper.
Assassinos do tempo, soltos,
Assassinos da pátria, impunes...
É assim que o mundo respira,
Mutações de incompetência humana,
Abortos de governos implantados,
Procuram a eternidade da vida,
Ignoram a Mãe Natureza,
Destroiem, queimam e matam...
Para onde havemos nós de ir?
Gritos de revolta que ecoem nos Céus,
Para toda a eternidade...
Ensombrar este mal,
Gritem, revoltem-se a quem vos condena...
Inocentes...
Gritem, revoltem-se a quem vos mente...
Leais...
Gritem, revoltem-se a quem vos mata...
Meus amigos...
Não deixem impunes estes demoníacos
E gritem, gritem cada vez mais alto.
Crianças choram... não sabem dos pais...
Idosos imploram... por ajuda...
A Natureza luta... pela vida...
Os humanos matam... porque são estúpidos...
Pelo poder, pelo dinheiro...
Por cobiça e ganância...
Gritem sem cessar,
Ensombrem o negro daquelas almas,
Revoltem-se sem cessar,
Contra os crimes cometidos...
Violadores submissos às leis,
Puros profetas do mal,
Corruptos do Diabo...
Gritem... revoltem-se...

Bruno Ribeiro
04/00

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