photo: habito em mim por engano_mariah
‘são nos sons da noite
que mais sinto o silêncio do teu olhar…
de me ver na tua ausência
arde em mim a gélida pálida solidão
de me ver presente e ter
na tua ausência a companhia
do encruzilhar do meu pensar
com a imensidão do meu sentir!
e são nas margens deste livro
que pauto os acordes da minha dor
que não apazigua por te saber
afastada de mim, em silêncio!
é magra, a esperança de te encontrar
e no ruído do dia tento não te lembrar,
mas dói…
acompanho o choro do violino
por cantar a solidão
que dança comigo neste embrenhar
da chama ardente da tua ausência
que teima em não acalmar!
as palavras parecem-me cansadas
como um dia as últimas lágrimas
que se esculpiram no meu olhar!
e ainda choro, no tremule anoitecer
do meu acordar.
Bruno Ribeiro
Lx.22.Out.007
O poema possível
Há 8 meses
6 comentários:
"as palavras parecem-me cansadas
como um dia as últimas lágrimas
que se esculpiram no meu olhar!
e ainda choro, no tremule anoitecer
do meu acordar."
Adorei esta parte!
Aquele Abraço.
E na ausência deste sentir, procuro por ti...as palavras parecem-me cansadas
como um dia as últimas lágrimas
que se esculpiram no meu olhar!
Bruno simplesmente maravilhoso, a dignidade deste sentir transformam a solidão num veu de esperança!
Deixo-te um beijo ardente!
Querido Baraujo...
Que dor! que sentimento profundo que se atreve a penetrar mesmo aqueles que só a lêem...
Esse não é um bom lugar para estar! A vida já implica dor e frustração suficientes sem que tenhamos de aumentá-las deliberadamente...
Baci!
teetee
acompanho o choro do violino
por cantar a solidão
as palvars que tu dizes, nós sentimos e não as conseguimos reproduzir, assim, tão bem!
Olá Bruno!
É, está simpático o teu texto.
Gostei!
Resto de bom dia!
Boa noite Bruno!
Posso?!
Ficar aqui, em silêncio, e não "dizer" nada?!
Beijo Terno
Azul
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