segunda-feira, novembro 20, 2006

il caffè di roma

imagino como estará o mar...
num ir e vir de pensamentos,
distante, presente, emotivo.

imagino como estará o céu...
no ir e vir das nuvens
que acompanham as ondas,
ausentes, incógnitas...

imagino como estarão as estrelas e os barcos...
os grãos de areia e as pegadas na praia...

imagino tudo de olhos abertos
sonho com tudo de olhos fechados
grito, não faz eco...
não sai som...

pergunto-me se algum dia
o mar levará as lágrimas que chorei...
se voltarei a sentir o calor no rosto,
alegria na alma, descanso no coração....
será que a música me responde?



Bruno Ribeiro
Lx. algures no tempo

7 comentários:

Anónimo disse...

A Esperança é o único sentimento que demora mais tempo a morrer.... tudo o resto, nasce, vive, altera-se, morre e volta a renascer nas muitas fases da nossa vida...

Beijo

Anónimo disse...

Nós como humanos que somos, temos uma imaginação mt fertil... e qd estamos deprimidos, sozinhos, encolhidos na solidão, imaginamos cenários que desejamos, que almejamos concretizar, e imaginamos o diferente que seria se não tivessemos soltado as lágrimas ávidas de desejos latentes. bem, há algo que nunca deixemos de considerar, o sonho comanda a nossa vida, é ele que dá asas a nossa forma de saber amar. beijitos ternos**

Anónimo disse...

Não sei se a música dirá alguma coisa, ma spor certo hás-de encontrar o som que rima com o teu coração. Um abraço. Vai um cafezinho? :)

Anónimo disse...

imagino como estas tu..
esse olhar meigo e terno
esse teu ser humilde e capaz...

beijocas

Anónimo disse...

O Amor e a Loucura

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um
café em sua casa. Todos os convidados foram. Após
tomarem café a Loucura propôs:
- Vamos brincar às "escondidas"?
- Às "escondidas"? O que é isso? - perguntou a
Curiosidade.
- As "escondidas" é uma brincadeira. Eu conto até cem
e vocês escondem-se. Ao terminar de contar, eu vou
procurar, e o primeiro a ser encontrado será o
próximo a contar.
Todos aceitaram, menos, obviamente, o Medo e a
Preguiça.
- 1,2,3,... - a Loucura começou a contar.

A Pressa escondeu-se rapidamente e num lugar
qualquer.
A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de
uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim.
Já a Tristeza começou a chorar... não achava um local
apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o
Triunfo e escondeu-se perto dele debaixo de uma
pedra. A Loucura continuava a contar e os seus amigos
iam-se escondendo. O Desespero passou-se ao ver que a
Loucura já estava no noventa e nove.
- Cem!! - gritou a Loucura - Vou começar a
procurar!!

A primeira a aparecer foi a Curiosidade, não
aguentava mais querendo saber quem seria o próximo a
contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida
em cima de uma cerca, sem saber em qual dos lados
estaria melhor. Os gritos eufóricos vindos do jardim
traíram a Alegria e um choramingar constante levou a
Loucura até à Tristeza... A Timidez apareceu
naturalmente e agradecidíssima por a terem deixado
jogar...

Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade
perguntou:
- Onde está o Amor?

Ninguém o tinha visto.
A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da
montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor
aparecer. Procurando por todos os lados a Loucura viu
uma roseira, pegou num pauzinho e começou a procurar
entre os galhos... de repente ouviu um grito!

Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um
espinho.
A Loucura, inconsolável, não sabia o que fazer.
Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e
prometeu segui-lo para sempre.
O Amor aceitou as desculpas.
Hoje, o Amor é cego e é a Loucura que o acompanha sempre.

Anónimo disse...

Parece uma anedota mas não.
Se leres com atenção perceberás o que te quis transmitir.
Aguardo poemas de explosão de alegria.
Sê Feliz! Hoje e Sempre!
Marta Pereira

Twlwyth disse...

O mar levará as lágrimas que choraste até uma ilha distante onde alguém chora agora de saudade.