segunda-feira, novembro 06, 2006

uma viagem qualquer


Ouvindo uma música tremulente
Numa viagem qualquer…
Encosto o rosto ao vidro
Olhando para o vazio do céu…
De textura de algodão cinza…
Também ele chora!
Mas desconheço as suas razões…

Deixo-me estar!

Árvores de variadas cores marcam o percurso
De tonalidade castanho-avermelhada
Outras reflectem o esverdeado dos meus olhos…
Pousadas no tempo
Agarradas à vida!

Rios correm sem parar…
Aguarelas das minhas lágrimas.

Mais uma viagem qualquer
Sem ti como companhia
Sem tu como destino.

Bruno Ribeiro
Lx-Lr. 6.Nov.06

2 comentários:

Anónimo disse...

É aquele tipo de viagem que não importa; vamos ao acaso, deolhar perdido. Se nos perguntassem a paisagem que vimos pelo caminho, não saberemos desvrever com exactidão qualquer aspecto do caminho... excepto um que se destaca da tremida paisagem... a ausência de quem mais desejamos.

Anónimo disse...

Mas não te deixes estar...
Procura companhia na viagem!
Beijinhos