Ouvindo uma música tremulente
Numa viagem qualquer…
Encosto o rosto ao vidro
Olhando para o vazio do céu…
De textura de algodão cinza…
Também ele chora!
Mas desconheço as suas razões…
Deixo-me estar!
Árvores de variadas cores marcam o percurso
De tonalidade castanho-avermelhada
Outras reflectem o esverdeado dos meus olhos…
Pousadas no tempo
Agarradas à vida!
Rios correm sem parar…
Aguarelas das minhas lágrimas.
Mais uma viagem qualquer
Sem ti como companhia
Sem tu como destino.
Bruno Ribeiro
Lx-Lr. 6.Nov.06
DEIXA QUE TE AME SEM PALAVRAS
Há 1 ano
2 comentários:
É aquele tipo de viagem que não importa; vamos ao acaso, deolhar perdido. Se nos perguntassem a paisagem que vimos pelo caminho, não saberemos desvrever com exactidão qualquer aspecto do caminho... excepto um que se destaca da tremida paisagem... a ausência de quem mais desejamos.
Mas não te deixes estar...
Procura companhia na viagem!
Beijinhos
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