em que tempo te situas?
nesse teu altar
feito de nuvens,
ilusões do meu olhar!
em que te encerro
na concha das mãos
e te liberto
no sopro da paixão.
ao som, do despertar de um girassol
e o bater de asas (in)consciente
do anjo que não és,
céu vazio sem ti!
aproxima-te
aproxima-te mais…
escuta a voz que te chama
por entre o vento…
som de um beijo!
Bruno Ribeiro
PMS. 3. Julho.008
10 comentários:
Som de um beijo que da mais musica a este poema, com versos que gritam sentimento!
Beijo sem som;0
"o bater de asas (in)consciente
do anjo que não és"
muito bom...
o que fazer aquelas/es que têem o seu proprio altar e que batem as asas incessantes... e que sabemos que nao são anjos?
também nunca acreditei em anjos acredito sim que consigo voar. as asas essas transparentes transporto_as sempre comigo não vá ter de as abrir quando menos esperar. o som do beijo só é comparável ao som do silêncio. surdo se o quisermos e mudo quando o quisermos e ensurdecedor de vez em quando. aproximo_me assim cada vez mais ao próximo sinal sem som. quieta calada serena. com beijo. no final.
Eu chego. Recosto-me. E sinto o som do beijo na sua plenitude.
Já volto.
Um beijo.
Um sussurro musical para quem consegue ouvir e sentir. :)
"...do anjo que não és"
Gostei imenso desta frase!
beijo
Um tempo eterno, um som do beijo de Deus. Um toque. Um momento.
Bjs meus
"aproxima-te
aproxima-te mais…
escuta a voz que te chama
por entre o vento…"
Lindo,simplismente lindo!
Parabéns
Consegui um tempo para vir aqui...
:)
Bruno, um texto tão lindo!!! Tão ao teu estilo.
Adorei mesmo.
Um beijo muito carinhoso e saudoso!
Li muitos do teus posts e adorei a tua escrita.
Este poema tocou-me especialmente. Há algo que inquietante e profundo nele.
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