domingo, abril 12, 2009

estátua do tempo e da memória

photo: disse-te o que sabia..._mariah

assistes à passagem do tempo
escutando tantas conversas vencidas
que se perderam no ar
e consentes nesse lugar
sem te moveres entre os raios de sol
ou mesmo entre o sabor da chuva!
impávida,
fria quietude…
não sorris… não choras…
nem tão pouco comentas
as tantas histórias que podias revelar
sem te moveres nesse lugar,
entre os passos frenéticos
e os passos curiosos…

mas aí estás segura de ti,
à passagem do tempo
sem te moveres…

bruno ribeiro
lx. 14.fevereiro.009

9 comentários:

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Ssrava!

adoro a música!

:)


beijo

EDUARDO POISL disse...

Mesmo sendo época de coelhinho, meu computador esta mais para tartaruga, por isso só estou passando para desejar uma linda semana com muito amor e carinho.
Um grande abraço
Eduardo Poisl

Som do Silêncio disse...

Um texto lindo acompanhado de uma música excelente...

Bjs,
Som

ruth ministro disse...

O tempo que passa não volta. Os sorrisos não esboçados e as lágrimas não choradas perdem-se para sempre.

Bonito poema.

Beijinhos

as velas ardem ate ao fim disse...

Talvez a segurança seja por não se mexer...

amei!

um bjo

as velas ardem ate ao fim disse...

bjo e boa semana!

Susn F. disse...

Até as estátuas choram por dentro.

Beijo doce Bruno

EDUARDO POISL disse...

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mário Quintana

Meus votos de um excelente final de semana, junto
às pessoas que ama.
Um abraço do amigo

Eduardo Poisl

Porcelain disse...

As estátuas às vezes ficam assim... estátuas, quietas e seguras, resistindo à passagem do tempo, sem sorrir, nem chorar... ou foi da dor, ou é de arrogância... talvez de cansaço... poderá ser de sabedoria? Talvez...

Bonito texto.

Bj