De capuz posto, escondo o rosto.
O olhar perdido na calçada
A contar as pedras que a sombra acaricia…
Chove,
Ergo o olhar para o céu
Com a esperança que a chuva
Dilua o sal do meu rosto….
Fujo da luz dos candeeiros,
Permanecendo na penumbra,
Roteiro da escuridão!
No meio desta chuva,
Ouvem-se os pingos das minhas lágrimas secas,
Pequeno dilúvio…
No céu rasgado
Por esquiços de tempestade,
Ecoa o despedaçar do meu coração!
Perdido,
Vagueio por cidades desconhecidas
Permanecendo despercebido
No meio de um nevoeiro cerrado.
Bruno Ribeiro
PMS, 5.Nov.06
O poema possível
Há 8 meses
1 comentário:
Brev passeio cabisbaixo... quantas vezes me apercebo que no meiod a multidão passo despercebido... apesar da tristeza do poema... até agora foi o que gostei mais... e tem uma imagem 1000 estrelas! abraço
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