por entre os moinhos da minha terra
passeio sentindo o vento a aclamar o teu nome
viajo por entre as pedras soltas da serra
por entre os riachos que me banham
as lágrimas secas do meu olhar!
procuro-te espelhada na água,
memórias da existência do meu ser
vasculho em mim,
pinceladas de aguarelas coloridas
pinceladas de alegria,
que me permitam sorrir e viver!
sei que tenho de seguir o meu caminho,
já guardei o meu caderno de folhas secas,
a minha pena de corvo e a tinta de nanquim,
numa mochila sem retratos de lembranças,
só a minha guitarra sem cordas!
espanto os pássaros com as minhas lágrimas silenciosas,
pois o meu coração sente a tua ausência,
quero partir,
mas sinto-me amarrado por cordas invisíveis!
Bruno Ribeiro
PMS. 26.Dezembro.006
passeio sentindo o vento a aclamar o teu nome
viajo por entre as pedras soltas da serra
por entre os riachos que me banham
as lágrimas secas do meu olhar!
procuro-te espelhada na água,
memórias da existência do meu ser
vasculho em mim,
pinceladas de aguarelas coloridas
pinceladas de alegria,
que me permitam sorrir e viver!
sei que tenho de seguir o meu caminho,
já guardei o meu caderno de folhas secas,
a minha pena de corvo e a tinta de nanquim,
numa mochila sem retratos de lembranças,
só a minha guitarra sem cordas!
espanto os pássaros com as minhas lágrimas silenciosas,
pois o meu coração sente a tua ausência,
quero partir,
mas sinto-me amarrado por cordas invisíveis!
Bruno Ribeiro
PMS. 26.Dezembro.006
2 comentários:
O mal é sempre esse...
É sentirmos agarrados a alguém, a coisas ou a lugares que deixamos para trás.
E normalmente esquecemo-nos de agarrar o presente e vive-lo em pleno.
Um beijo.
Partir nem sempre é fácil , mesmo quando sabemos que não há outra solução ... Não tenhas pressa , o tempo ajudar-te-á a ganhar as forças necessárias e a libertares dessas "amarras" ...
Beijito.
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